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Atualizado em: 
qua, 27/09/2017 - 09:36

Veja como funcionam os data centers da Dataprev, localizados no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Brasília, e saiba o que está por trás do dia a dia de operação do moderno parque de TI.

Fotografia de racks do data center DF. A imagem é escura, com tom azulado.A Dataprev está presente na vida do cidadão brasileiro, provendo a tecnologia necessária para os programas estratégicos e sociais do governo. Por trás dessas soluções está um moderno parque de TI, em que investimentos aumentaram a segurança, a capacidade energética e a disponibilidade dos ambientes de produção, hoje de quase 100%.

Uma série de reportagens irá mostrar como funcionam os data centers, localizados no Rio, em São Paulo e Brasília, e o que está por trás do dia a dia de operação.

A Dataprev desenvolve e sustenta sistemas com infraestrutura baseada na biblioteca de boas práticas ITIL (sigla em inglês de Information Technology Infrastructure Library), que tem recomendações para a gestão de serviços de tecnologia. Seguir as metodologias dessa biblioteca permite gerir muito melhor o ambiente.

No ITIL há um Banco de Dados de Gerenciamento de Configuração (CMDB) que trata desde a licença de um software até um servidor, hardware ou qualquer outro item de tecnologia que precise ser gerido. Só em 2016, a Dataprev atualizou cerca de 12 mil itens de configuração.

Trabalhando em uma Rede de Multisserviços da Previdência Social, a Dataprev atende, em média 1.380 agências no país inteiro. Além disso toda a estrutura do MTb, como os SINEs, e todos os serviços disponíveis na internet são suportados nos três data centers da empresa: em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Essa estrutura gerencia mais de 2 mil links de conexão.

Veja, no infográfico abaixo, como está estruturado o Data Center Rio de Janeiro (clique na imagem para visualizá-la melhor):

Imagem mostra esquema do data center RJ. São apresentados racks, sistemas de refrigeração, geradores, entre outros.

A empresa conta ainda com cinco Unidades de Desenvolvimento (UDs), sendo três no Nordeste, uma em Santa Catarina e uma no Rio de Janeiro. As UDs desenvolvem sistemas que são implantados na estrutura centralizada dos data centers.

Atualmente, a Dataprev possui 789 servidores físicos que mantêm outros 7.880 servidores virtuais, compondo 1.306 ambientes que hospedam mais de 500 serviços. Para cada sistema entregue são três etapas: desenvolvimento, homologação e produção. A etapa de homologação é quando o sistema desenvolvido precisa ser avaliado para verificar se está de acordo com o que foi especificado. Depois de homologado, o sistema passa para produção, que é quando o usuário efetivamente o acessa.

No último ano, foram criadas mais de 1.200 máquinas virtuais dentro dos data centers, que contam com 10 petabytes de capacidade de armazenamento  em disco. Para comparação, um computador doméstico têm entre 500 gigabytes e 1 terabyte de capacidade de armazenamento. Como 1 petabyte equivale a 1024 terabytes, os Data Centers da Dataprev possuem uma capacidade de armazenamento equivalente a mais de 10.240 computadores domésticos.

Fotografia de racks no data center SP. O ambiente é bastante iluminado. A foto não mostra detalhe dos racks.Passaram pelo firewall externo, entre todas as comunicações que a Dataprev realizou, 9 petabytes de informação. Em um único data center trafegaram 4 petabytes de informações, que equivalem a, mais ou menos, 870 mil filmes da Netflix. A empresa faz quase 550 mil conexões diferentes diariamente. Isso quer dizer que, desde as agências da Previdência Social, aos postos do Sistema Nacional de Empregos (SINE), ligados ao Ministério do Trabalho (MTb), até a conexão doméstica feita quando o cidadão acessa o site da Previdência, são mais de meio milhão de conexões diferentes na estrutura de firewall. Dos 9 petabytes que passaram pelo firewall, 1,5 vieram exclusivamente de acessos via internet.

Por ano os sistemas da Previdência sustentados pela Dataprev são responsáveis por 54 milhões de atendimentos, o que equivale a mais de 200 mil pessoas atendidas na Previdência Social por dia. Em benefícios pagos, em 2016, foram quase R$ 400 milhões. A folha de pagamento dos aposentados, que é a maior do mundo, está nos sistemas da Dataprev e nunca atrasou nem um dia nos 43 anos de criação da empresa. Além da folha de pagamento, há outras 1.300 bases de dados instaladas, em bancos de dados Oracle, Postgre, MySQL e SQL Server.

Estrutura da Dataprev

Em 2016, o UpTime Institute conferiu aos data centers do Rio de Janeiro e de São Paulo a certificação Tier III design, e em agosto de 2017, o ambiente do Rio recebeu o selo facility. A organização internacional atesta o atendimento a requisitos específicos de segurança e disponibilidade da infraestrutura de Tecnologia da Informação e Comunicação.

DCDF  - Hoje o data center de Brasília conta com 100 empregados, tem um ambiente de 257m² e uma instalação elétrica de 600 kva. Possui em torno de 277 servidores físicos de alta performance, mais de 3.100 máquinas virtuais, já que Brasília trabalha principalmente com virtualização e serviços em nuvem, e 2 petabytes de storage, que equivalem à memória de 8 mil IPhones do modelo de 256 gigabytes.

Há mais de  1.900 dias o data center não tem nenhum incidente de infraestrutura. Isso acontece devido ao nível de redundância e alta disponibilidade que os data centers da Dataprev atingiram. Apesar de não registrar incidentes de indisponibilidade desde 2012, só em 2016 os geradores foram acionados 55 vezes, das quais seis foram por indisponibilidade total do fornecimento de energia pela Companhia Energética de Brasília (CEB). Qualquer tipo de variação na tensão aciona automaticamente o banco de baterias para sustentar todo o data center e, em até 15 segundos, os geradores assumem todo fornecimento elétrico para as máquinas. Isso acontece porque toda energia que entra para o data center tem que, obrigatoriamente, estar estabilizada e com fornecimento perene.

DCSP - São Paulo tem quase 140 empregados, mais de 240 servidores físicos e 940 virtuais, número menor que o de Brasília porque na capital, a maior parte dos serviços está em nuvem. O Data Center São Paulo tem certificação internacional Tier III Design, que garante que, dentro dos data centers, indisponibilidades relacionadas a elétrica ou térmica (ar-condicionado) serão resolvidas com outro sistema assumindo a função. Em termos práticos, isso quer dizer que qualquer item de energia é contingenciado e qualquer máquina tem duas fontes de energia diferentes, de dois circuitos distintos, o que elimina a necessidade de desligar o data center inteiro para realizar manutenção. Com essa estrutura, a Dataprev garante que o atendimento diário a 200 mil pessoas não seja interrompido.

Depois da reforma realizada em 2013, o data center de São Paulo não teve qualquer tipo de indisponibilidade de infraestrutura em mais de 1.200 dias.

DCRJ - O Rio de Janeiro tem o maior entre os três data centers da Dataprev. São 352 empregados, 1.000m² de área, 1.200 kva instalados e mais de 3.600 servidores virtuais. Em relação a processamento e memória, as máquinas que estão dentro do data center correspondem a mais de 4.800 estações de trabalho.