Usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no Portal Dataprev. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse nosso Aviso de Privacidade. Ao continuar navegando, você confirma que leu, compreendeu e consente com a utilização de cookies.
Dataprev conta com novo processo de proteção de dados para seus data centers
A nova solução muda métodos de cópia de segurança e da tecnologia utilizada pela empresa. Objetivo é eficiência em backups.
Com o objetivo de ganhar velocidade e eficiência na realização dos backups e no atendimento às solicitações de restauração de dados, a Dataprev passa a contar com novo processo de proteção de dados nos três data centers. A nova solução, que consiste na mudança dos métodos de cópia de segurança e da tecnologia utilizada, ainda diminui a probabilidade de erro no processo de transmissão de dados entre os servidores no momento da execução do backup, além de reduzir o consumo de fitas, já que cópias com tempo de retenção de até 90 dias ficam armazenados no Data Domain.
O Data Domain é a solução contratada pela Dataprev, responsável por operar os novos processos definidos. Segundo o Superintendente de Operações (SUOP), Helton Moreira, com essa solução é possível realizar backups em disco rígido, o que agiliza a gravação e leitura dos dados bem como sua replicação entre os equipamentos dos três Data Centers. Assim, todas as informações são mantidas nos três data centers em sincronismo, aumentando a disponibilidade e resiliência dos dados salvaguardados.
“Outro benefício, é a desduplicação e compressão dos dados, que é a capacidade de não fazer mais de uma cópia de um mesmo arquivo, ocupando cada vez menos espaço em armazenamento”, destaca o superintendente. Como exemplo, Helton Moreira cita que toda a massa de armazenamento da Dataprev ocupava 8.876 TB de backup e, com a nova solução, o espaço ocupado é de 584 TB, que significa uma redução de mais de 93%. Já os dados de sistemas operacionais reduziram a 1,6% do tamanho original.
Após a implantação do novo processo, a empresa reduziu em até 80% o tempo de backup. De acordo com o gerente do Data Center Distrito Federal, Lucius Curado, o backup do serviço de e-mail da Dataprev, por exemplo, demorava até 48 horas para ser realizado. “Temos, na empresa, o total de 16 servidores dedicados a serviço de mensageria eletrônica. Atualmente o backup de toda a solução de e-mail, não passa de 5 horas”, destaca.
Novo ambiente – Segundo o gerente do Data Center São Paulo, Anderson Araujo, os principais ganhos com o novo processo são a recuperação de dados e a redução do tempo de realização das cópias. “Foram realizados testes de restauração de dados e foi constatada a capacidade, quase imediata, de realizar recuperações pelo fato do dado estar em disco”, explica. Sobre a redução do tempo de backup, o gestor citou o exemplo do SABI, que a salva de 22 TB de backup em fita tinha duração média de 8 horas e caiu para 3 horas e 30 minutos.Para Luiz Bellotti, gerente do Data Center Rio de Janeiro, a melhoria observada com relação à redução do tempo necessário para a realização das salvas de segurança, foi o grande ganho na implantação da nova solução. No antigo modelo, as salvas eram realizadas em fitas magnéticas. Devido ao desempenho característico desta mídia, salvas de ambientes com grande volume de dados levavam demasiado tempo para sua conclusão. “Com o novo modelo onde as salvas são realizadas diretamente em disco, o tempo é reduzido drasticamente na maioria dos casos, como por exemplo o backup do CNIS que levava mais de 15 horas e passou a ser realizado em menos de 6 horas”, ressalta.
Disponibilidade de espaço – A solução tem capacidade de armazenamento de 778 TB no Data Center Distrito Federal e 1.1 PB no Data Center São Paulo e 1.1 PB no Data Center Rio de Janeiro. O Data Domain possui total compatibilidade com a solução de backup já presente no ambiente operacional.“Após uma medição realizada na última sexta-feira (22), o volume total protegido de 9 PB lógicos passa a ocupar, fisicamente em disco, 576 TB, o que significa uma redução de 15,6 vezes ou 93,6% menos espaço, graças a desduplicação”, conclui o superintendente.