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Atualizado em: 
ter, 14/11/2023 - 11:47

Gerente da Dataprev participou de mesa em evento que reuniu mais de 800 executivos do mercado de data centers do Brasil 

Uma mulher e quatro homens sentados em uma mesa de debates. Todos utilizam fones com microfones e, ao fundo, um telão ilumina o ambiente.

Durante a segunda edição do DCD>Connect São Paulo, realizada nos últimos dias 7 e 8 na capital paulista, o gerente da Divisão de Gestão de Facilities (DIGF), Pedro Trevisan, participou de uma mesa de debates sobre as mudanças no design e na eficiência operacional dos data centers. De acordo com a organização, o evento reuniu mais de 800 executivos da cadeia de fornecimento e design de data centers do Brasil.  

Com a evolução tecnológica e as cargas de trabalho cada vez mais orientadas para dados, a indústria tem vivenciado uma transformação relacionada à concentração de energia dentro de um data center – o aumento de sua densidade, que significa a quantidade de trabalho realizada em determinado espaço, de acordo com Pedro Trevisan. As estruturas mais antigas, inicialmente projetadas para suportar uma densidade de energia menor, agora se deparam com a necessidade de se ajustar a ambientes dinâmicos e mutáveis. 

“Em 2019, no data center da Dataprev no Rio de Janeiro, recebemos dois racks que substituíram 12 racks. Enquanto o antigo consumia por volta de 30 kW, o novo consome 12 kW. No âmbito geral, eu economizo energia porque preciso de menos para armazenar a mesma quantidade de dados, porém a densidade energética aumenta, pois são menos equipamentos para guardar o mesmo volume de dados”, explica o gerente da DIGF. “Há um aumento da eficiência computacional dos equipamentos. Eles consomem menos energia, entregam mais e ocupam menos espaço físico”, complementa.   

Pedro ainda explica que a tendência do mercado é de crescimento do armazenamento e processamento de dados. O que acaba por gerar uma necessidade por mais equipamentos e, para sustentar tudo isso, o consumo de energia é crescente, mesmo com maior eficiência energética. “Existe o desafio da transição energética e a necessidade de se fazer o uso racional da sua instalação”, alertu Pedro Trevisan.  

A Dataprev foi a primeira empresa pública da América Latina a conquistar o selo CEEDA, que avalia e atesta a adoção das melhores práticas de eficiência energética. Além disso, a empresa de tecnologia é uma das primeiras no setor público a entrar no mercado livre de energia. Com a contratação feita nos últimos anos, 100% dos data centers são abastecidos com fontes renováveis.    

“Hoje a Dataprev conta com equipes capacitadas e a DIGF faz a gestão dos ciclos de vida dos equipamentos. Esse tipo de avaliação é feito para todos os equipamentos que temos nas instalações de missão crítica”, ressaltou Trevisan.  

Dividiram a mesa com o representante da Dataprev profissionais de empresas de data center de diferentes ramos de atuação: Fernando Madureira da Deerns, Paulo Henrique Ferreira da COM4 Data Center, Leandro Vasconcelos da Open Data Center, Alessandro Dias da Mendes Holler Engenharia.