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Atualizado em: 
sex, 07/06/2024 - 18:28

A viagem é coordenada pelo MGI e conta com seis integrantes da Dataprev, além de representantes do Serpro, do MEC, da Fundação Lemann e do Cieb, para estudar usos concretos de soluções para a Infraestrutura Pública Digital

A Dataprev integra Missão Técnica à Índia, coordenada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) para aprofundar os estudos sobre a Infraestrutura Pública Digital (DPI, na sigla em inglês), que atende, naquele país, à maior população do planeta, com mais de 1,4 bilhão de habitantes. Além de representantes do próprio ministério e da empresa, embarcaram na missão, nesta sexta-feira (31), técnicos do Serpro, do Ministério da Educação, da Fundação Lemann, da Prefeitura de Recife e do Centro de Inovação para a Educação Brasileira (Cieb).
 
Felipe Leão, gerente de Gestão do Laboratório de Inovação, lidera o grupo de técnicos da Dataprev na missão. Segundo ele, o propósito da iniciativa é essencialmente prático, para avaliação do potencial tecnológico das soluções e ferramentas adotadas na DPI indiana. Trata-se de um desdobramento da viagem realizada em fevereiro, então de caráter mais gerencial e estratégico, que levou à Índia o presidente da Dataprev, Rodrigo Assumpção, o secretário extraordinário para a Transformação do Estado (Sete/MGI), Francisco Gaetani, e a assessora especial da ministra Esther Dweck, do MGI, Míriam Chaves.
 
Desta vez, são 26 profissionais, a grande maioria da área de TI, seis deles da Dataprev, de diferentes áreas. A missão chega no dia 2 de junho a Bangalore, onde fica até o dia 15. A cidade escolhida para base da missão, segundo Leão, é considerada “o Vale do Silício do Sul Global, ou seja, um polo tecnológico importante não só para a Índia, mas para toda essa região.” A estadia em Bangalore prevê visitas a ONGs envolvidas em projetos relevantes de TI na Índia, onde os representantes do Brasil vão descrever cenários e estudos de caso, em busca de soluções escaláveis e aplicáveis às demandas nacionais. A pauta brasileira abrange necessidades da área educacional, projetos de digitalização – como o Conecta.gov, plataforma governamental para fornecimento de APIs, e o Gov.br, que consolida serviços públicos (como o Meu INSS ou a CTPS digital) –, o Sistema do Cadastro Ambiental Rural (Sicar) e o CadÚnico – este último, a prioridade da equipe da Dataprev.
 
Pela empresa vão, além de Leão, Aline de Queiroz Assunção, gerente da Divisão de Projetos e Demandas de Infraestrutura (DIPD); Rodrigo Almeida, da Divisão de Planejamento Estratégico de Produtos de Infraestrutura TIC (DIPS);Micheline Pereira, analista da Divisão de Modelos Analíticos e Inteligência Artificial (DIAA); Fernanda Monteiro de Souza, da Superintendência de Produtos do Trabalho, Fazenda e Assistência Social (SUTF), gerente do projeto Sicar; Filipe Teixeira, gerente executivo do Departamento de Produtos e Atendimento Digital do Trabalho e da Fazenda (DETF).
 
Equipe de trabalho em escritório na EkStep Foundation indianaHá cerca de um mês, as equipes da missão têm se reunido, debatido temas, roteiros técnicos, casos de uso, tecnologias de interesse. “Nosso objetivo é identificar tecnologias e estratégias que nos permitam auxiliar o MGI a criar soluções em larguíssima escala, que apoiem e promovam políticas públicas, facilitem o acesso a direitos sociais”, diz Leão. “Por isso, nosso grupo tem representantes de tantas áreas, envolvendo todas as diretorias técnicas das empresas.”

O gerente do Laboratório de Inovação observa que a Índia colocou a DPI na pauta do G20 no ano passado, quando esteve à frente da Presidência. Conseguiram avançar de forma massiva na digitalização dos serviços públicos. E o conceito também está sendo debatido nas reuniões deste ano do G20, presidido até novembro pelo Brasil.
 
Na Índia, a missão tem o apoio da EkStep Foundation, onde os brasileiros passaram seu primeiro dia de trabalho (foto à dir.). A EkStep é uma organização não governamental indiana, dedicada a fomentar inovações digitais que tragam impacto social de larga escala. Foi fundada pelos empreendedores sociais Nandan Nilekani, Rohini Nilekani e Shankar Maruwada, em colaboração com a equipe que liderou o desenvolvimento do projeto da identidade digital, o Aadhaar.